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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Misógino ensandecido assassina mulheres

Covardia contra a mulher,
Estes loucos ensandecidos
Não tem freios prá essa gente tresloucada
Os nomes delas foram trasladados ou escritos no SPIN
Os nomes destes doentes ou criminosos, jamais serão ditos pq os nomes provocam o que eles simbolizam olham são, de forma que, em defesa da sociedade eles não podem ser ditos olhados sidos



Três mulheres são baleadas no Bairro Goiânia; 2 morreram
Por Carlos Calaes, no Hoje em Dia


Inconformado com a separação, homem conhecido como “Fumaça” mata a ex-namorada, a amiga dela e fere outra

RENATO COBUCCI



Curiosos acompanharam o trabalho dos peritos na cena do crime
Duas mulheres morreram e outra ficou ferida após terem sido baleadas por um homem logo depois de deixarem um baile funk, na madrugada destes sábado (16), no Bairro Goiânia, Região Nordeste de Belo Horizonte. Militares do 16º Batalhão já teriam a identificação do homem, mas informaram apenas que ele é conhecido no bairro pelo apelido de “Fumaça”. Até a tarde deste sábado (16), ele continuava foragido.

A primeira versão divulgada por testemunhas e militares é de que, inconformado com a separação, Fumaça teria ido até ao baile funk do “Lili”, na Rua Tiziu, onde teria procurado a ex-namorada, Eliziele Dioniso Pereira, 23 anos. A mulher, que estava na companhia das amigas – as irmãs Gleiciane Gomes Martins, 17 anos, e Mirele Gomes Martins, 19 anos –, não teria aceitado a reconciliação. Fumaça teria esperado as mulheres saírem do baile e as seguiu até a porta de casa das duas irmãs, no beco Alameda 1, esquina com a Rua Dona Venucci. Neste local, ele teria abordado as vítimas e atirado contra a ex-namorada, que morreu em frente da casa das amigas.



Ainda conforme testemunhas, as duas irmãs teriam corrido desesperadas gritando por socorro pela Rua Manoel Tavares de Abreu, seguidas pelo assassino, que continuou atirando. Gleiciane caiu no meio da rua, onde morreu. Já Mirele, mesmo atingida no braço e no peito, conseguiu sobreviver e foi levada em para o Hospital Odilon Behrens, onde, até o início da tarde deste sábado (16), continuava internada. O assassino conseguiu fugir.

De acordo com militares, Fumaça já teria cometido um homicídio e chegou a cumprir pena, mas estaria em liberdade condicional concedida pela Justiça desde julho do ano passado. A polícia não informou se a primeira vítima do assassino foi homem ou mulher.

Ao sair da prisão, Fumaça teria iniciado um namoro com Eliziele, mas, por causa de seu temperamento violento e ser muito ciumento, a mulher teria terminado o relacionamento. Nessa ocasião, segundo testemunhas e militares, inconformado, Fumaça teria agredido a moça e batido nela com um capacete. Na época, apesar das agressões e ameaças, por medo, familiares da vítima não teriam acionado a polícia.

Ainda conforme testemunhas, na madrugada desta sexta (15) Fumaça, que nunca teria aceito a rejeição, teria ido ao baile funk e procurado novamente a ex-namorada para tentar reatar o namoro. Ao ser rejeitado novamente, no que teria tido o apoio das duas amigas, o homem teria ficado furioso e ido embora. No entanto, ele teria esperado as mulheres saírem para tirar satisfação, quando acabou atirando nas vítimas.

O crime provocou grande comoção no bairro, com muitos familiares chorando enquanto os corpos das duas vítimas aguardavam a perícia e o rabecão para fazer a remoção para o Instituto Médico Legal (IML).

O primeiro corpo a ser removido foi de Gleiciane. Já o corpo de Eliziele ficou no beco por mais tempo até ser removido para o IML. Familiares não souberam informar onde será o sepultamento.

Paciente está internada no Odilon Bherens

De acordo com a assessoria do Hospital Municipal Odilon Behrens, Mirelle Gomes Martins deu entrada às 5h30 e foi levada para o bloco cirúrgico. Lá, ela foi submetida a procedimentos cirúrgicos para a instalação de dois sistemas de drenagem.

Ainda conforme o HOB, a paciente foi atingida no braço direito e no lado direito do peito, sendo que os projéteis transfixaram (atravessaram as partes feridas sem se alojarem).

O estado da paciente foi considerado estável e ela continuava internada na Sala de Emergências sem previsão de alta.

Ainda conforme o HOB, a paciente estava bem, lúcida, mas não foi questionada sobre o incidente. Ainda não há previsão para que ela deixe o hospital.

Mãe de 2 vítimas se desespera

Na manhã deste sábado (16), uma multidão de curiosos se aglomerava na Rua Dona Venucci e observava o trabalho de policiais militares isolando o beco Alameda 1, onde estava caído o corpo de uma das vítimas do atirador: a estudante Eliziele Dionísio Pereira, 23 anos.

Em determinado momento, a diarista Luzia da Conceição Gomes, 53 anos, mãe de Gleiciane Gomes Martins, 17 anos, que morreu baleada, e Mirele Gomes Martins, 19 anos, também ferida pelo atirador e internada no Hospital Odilon Behrens, chegou desesperada ao local.

Ao saber da morte de Gleiciane e que Mirelle também havia sido baleada, ela começou a passar mal, sendo aparada por familiares e amigas do bairro. A mulher, chorando muito e gritando o nome de Gleiciane era o retrato da dor e desespero de uma mãe que acabara de perder a filha caçula.

“Minha filha, Gleicane...Oh! Meu Deus, quero minha filhinha”, gritava, chorando e sendo amparada o tempo todo. Em determinado momento, ela não suportou a dor, se encostou em um muro de uma casa e foi deslizando até se sentar no chão, onde ficou chorando e soluçando muito, passado as mãos pelo rosto todo molhado de lágrimas. Ela parecia não saber direito o que fazer, pois estava com um molho de chaves para entregar no condomínio em que trabalha.

Luzia, ainda chorando, revelou que chegou a pedir às filhas que não saíssem de casa na noite de sexta-feira. “Eu disse que hoje em dia está muito perigoso, a gente não pode nem sair de casa, mas elas queriam se divertir e saíram com a amiga. Agora acontece isso”, disse, sem segurar as lágrimas. Ela negou saber detalhes sobre o homem identificado como “Fumaça”, que matou a filha Gleiciane, feriu Mirelle e matou a amiga Eliziele. Ela contou que Gleiciane iria estudar a 9ª série e era uma menina muito alegre. Em determinado momento, para mais desespero da mulher, chegou a circular a notícia que Mirelle também havia morrido no hospital, o que foi desmentido logo depois.

http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/tres-mulheres-s-o-baleadas-no-bairro-goiania-2-morreram-1.267355

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