Há quanto tempo paises de primeiro mundo não derrubam governo mediante golpe paraguaio? Eles mexem com os pauzinhos para derrubar governos de outros paises mas derrubar o próprio governo nem pensar. De forma que nos grandes paises não há é descontinuidade a cada 30 anos no máximo. Alô MPF que tal se mexerem para garantir a continuidade de nosso regime democrático e do governo eleito pelo povo.
Agripino chama golpe de 64 de revolução e defende impeachment de Dilma
Jornal GGN - "Prefeito de Natal nomeado pela ditadura e filho de governador também imposto pela ditadura, José Agripino", hoje senador do DEM, chamou de "revolução de 64″ o golpe de Estado que depôs o governo Jango e vinculou o ato às manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Em artigo publicado no UOL, Mario Magalhães criticou a postura de Agripino Maia e apontou erro em suas comparações sobre os casos Jango, Collor e Dilma. No primeiro e último, não há comprovação de envolvimento com corrupção, sequer denúncia. Por isso, fala-se em "golpe", não em manifestações legítimas pela deposição.
No Blog do Mario Magalhães
Desta vez, ninguém poderá dizer que se trata de delírio paranoico a vinculação de protestos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff ao golpismo que se alastrou no país antes da deposição do presidente constitucional João Goulart, nos idos de 1964.
O presidente do partido oposicionista Democratas, José Agripino Maia, contribuiu para aclarar a controvérsia ao discursar nesta segunda-feira no Senado.
Assim a “Tribuna do Norte'' registrou sua intervenção, literalmente:
“A revolução de 64, o impeachment do ex-presidente Fernando Collor só ocorreram após as manifestações nas ruas. A insatisfação dos brasileiros é um copo que está enchendo: inflação de 1,4% ao mês, taxa de juros de mais 0,5%, a decepção com a corrupção na Petrobras, o produto interno bruto um desastre”.
No Twitter, o DEM divulgou orgulhosamente nota publicada pelo jornal “O Globo'':
Ou seja, foi isso mesmo que disse o prócer da campanha de Aécio Neves ao Planalto.
Prefeito de Natal nomeado pela ditadura e filho de governador também imposto pela ditadura, José Agripino chama de “revolução de 64″ o golpe de Estado que rasgou a Constituição e nocauteou a democracia. Manifestações convocadas com estardalhaço, só as do próximo 15 de março, domingo de Carnaval, pelo impeachment.
Mas ele tem razão: se há meio século os golpistas tremularam suas bandeiras _primeiro com faixas, em seguida com tanques_ para sufocar a soberania popular expressa com o voto em 1960 e 1963, agora neovivandeiras e outros golpistas advogam a abreviação do mandato de quatro anos, iniciado há menos de um mês e meio.
Em 1964, havia corrupção no governo, mas nenhum indício ou prova de participação do presidente Goulart, que nem nos inquéritos da ditadura foi condenado por gatunagem.
Em 2015, também inexiste sinal de ação da presidente Dilma na roubalheira infame e criminosa que se alastrou na Petrobras.
José Agripino tem razão: os manifestantes do “fora, Jango'' e do “fora, Dilma'' são parentes. Une-os o DNA do golpismo.
Ao incluir no prato histórico Fernando Collor de Mello, o senador está errado: em 1992, havia provas de envolvimento do então presidente com falcatruas, e por isso ele foi destituído.
Agora, faltou lembrar o seguinte: de quem foi o apoio mais importante, em 1990, para a eleição de José Agripino governador do Rio Grande do Norte?
Não estragarei a surpresa, entregando o nome inteiro.
Escrevo só um nome e um sobrenome: Fernando Collor.
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